Juventude e Vulnerabilidade Social: oficinando com adolescentes na produção da autoria e uso das tecnologias no Estúdio Restinga

Autor: Maraschin, Cleci
Ano: 2003-2005
Instituição: UFRGS
Área: Ciências Humanas
Tipo: Projeto de Pesquisa
Resumo: Esta proposta se origina a partir do trabalho desenvolvido no Projeto de Extensão: Juventude e contemporaneidade: grupo de estudo e intervenção. Busca-se avaliar as intervenções de membros da academia e da comunidade em programas sociais de caráter público com juventude em situação de vulnerabilidade social. . A idéia fundamental é que a oferta de espaços de expressão e de visibilidade para os modos de viver e de pensar dos jovens, através da capacitação no uso das tecnologias, da promoção de interações baseadas na cooperação e na autogestão, possa potencializar os vínculos sociais pelo seu engajamento em ações produtivas culturais e de trabalho. Aliado a esse propósito geral, esse projeto visa capacitar os oficineiros que trabalharão diretamente com os jovens em oficinas de rádio comunitária, fanzine, vídeo, web-desing, fotografia, informática, dança e expressão corporal, gravação da expressão musical em cds e inserção profissional.

Utilização de métodos contraceptivos por adolescentes do sexo feminino da comunidade Restinga e extremo sul

Autor: DUARTE, Heloisa Helena S; BASTOS, Gisele Alsina N.; Del Duca, Giovâni Firpo; Corleta, Helena von Eye
Ano: 2011
Instituição: HMV
Área: Ciências da Saúde
Tipo: Artigo periódico
Resumo: 

OBJETIVO:Estimar a prevalência de uso de métodos contraceptivos entre as adolescentes do sexo feminino e descrever as características demográficas e socioeconômicas. MÉTODOS: Estudo transversal realizado na Comunidade Gerência Distrital Restinga/Extremo Sul, em Porto Alegre (RS), de julho a dezembro de 2009. Foram entrevistadas 487 adolescentes de dez a 19 anos, moradoras dessa comunidade. O desfecho em estudo foi o uso de método contraceptivo utilizado isoladamente ou em associação com outro método. As variáveis independentes foram: idade, cor da pele, classe social, estado civil, escolaridade em anos de estudo, situação conjugal, atividade remunerada, religião, gravidez não planejada e aborto.RESULTADOS: Das adolescentes entrevistadas, 51% tinham entre 15 e 19 anos, 67% eram brancas, 29% pertenciam às classes A e B e 59%, à classe C. A sexarca ocorreu, em média, aos 15 anos. O uso de algum método contraceptivo foi referido por 75% das adolescentes sexualmente ativas. A pílula foi o método mais referido (62%), seguido do preservativo masculino (38%) e do anticoncepcional hormonal não oral (injetável ou implante, 16%). Não houve associação significante entre o uso de método contraceptivo e as variáveis demográficas e socioeconômicas analisadas.CONCLUSÕES: O número de adolescentes sexualmente ativas sem uso de contracepção eficaz (25%) é preocupante.